Sara Filipa Magalhães Milheiro de Almeida Santos
Hoje tive uma notícia maravilhosa. O cargo bem remunerado, pouco trabalhoso e efectivo na função pública está ao acesso de qualquer um, inclusive jovens recém licenciados. É verdade. Um exemplo é o caso da jovem Sara Santos, assessora de imprensa do vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila.
Esta jovem, que não é natural dos Açores, veio para o arquipélago em busca de uma carreira de sucesso, ainda deixando quentes os bancos da universidade. Começou por trabalhar, no já extinto Jornal dos Açores, e vivia feliz a desbravar os meandros do Jornalismo Regional. Segundo reza a lenda depois de um fim-de-semana numa ilha do atlântico onde Sara desbravou os meandros da política com a ajuda de Sérgio Ávila, foi convidada para ser assessora de imprensa do mesmo. Obviamente, surpresa por tão gentil convite e nervosa por vir a desempenhar uma função tão importante e de grande responsabilidade, decidiu que a sua inexperiência e juventude não poderiam impedi-la de começar uma carreira na função pública. E assim foi nomeada. Sara ostentava um humilde ordenado de cerca de 1300 euros. Seis meses depois, tal era o esforço e o suor que o corpo da jovem desprendia, Sérgio Ávila aumentou-lhe o ordenado para 2400 euros + Subsidio de Almoço.
Esta história enternecedora faz-me ter esperança no mercado de trabalho e acima de tudo no Governo Regional que não hesita em nomear para os seus quadros jovens recém licenciados e sem experiência. Além disso, o Governo faz questão de remunerar com excelentes ordenados a preserverança e a dedicação destes jovens.
Aqui vai a prova:
Tornando-se necessário colocar no meu gabinete um colaborador especializado na área das ciências da comunicação com a adequada licenciatura e experiência profissional.
Considerando que Sara Filipa Magalhães Milheiro de Almeida Santos reúne experiência profissional na referida área, nomeio-a, nos termos e ao abrigo das disposições conjugadas dos artigos 2º, 5º e 6º do Decreto Regulamentar Regional nº 18/99/A, de 21 de Dezembro, para assessora do meu gabinete, jornalista requisitada para o efeito ao “Jornal dos Açores”.
É atribuída, à nomeada, a remuneração mensal ilíquida de 1.350 euros, acrescida de subsídio de refeição fixado para o funcionalismo público.
O subsídio de férias e de natal a que tiver direito, nos termos da lei, terão por base aquela remuneração mensal.
Sempre que no exercício das suas funções haja lugar a deslocações, serão pagos os montantes em vigor na função pública de despesas de deslocação fixadas para o índice superior a 405.
A presente nomeação é feita por um ano, renovável automaticamente por iguais períodos de tempo, salvo comunicação em contrário e produz efeitos a partir de 1 de Agosto.
1 de Agosto de 2006. - O Vice Presidente, Sérgio Humberto Rocha de Ávila.
Considerando que, pelo meu despacho n.º 834 de 1 de Agosto de 2006, publicado no Jornal Oficial, II série, n.º 33, de 16 de Agosto de 2006, foi nomeada, nos termos das disposições conjugadas dos artigos 2.º, 5.º e 6.º do Decreto Regulamentar Regional n.º 18/99/A, de 21 de Dezembro, para assessora de imprensa do meu gabinete Sara Filipa Magalhães Milheiro de Almeida Santos;
Considerando ser da mais elementar justiça adoptar em matéria remuneratória tratamento semelhante ao prosseguido em situações congéneres.
Ao abrigo das disposições legais citadas determino que seja atribuída à nomeada a remuneração mensal ilíquida de 2.400 euros, (dois mil e quatrocentos euros) acrescido de subsídio de refeição fixado para o funcionalismo público, mantendo-se em tudo o mais o disposto no meu Despacho n.º 834 de 1 de Agosto de 2006.
O presente despacho produz efeitos a partir da data da sua assinatura.
1 de Fevereiro de 2007. - O Vice-Presidente do Governo Regional, Sérgio Humberto Rocha de Ávila.
4 Comments:
Infelizmente esta situação é uma constante no nosso país. O prolema é que todos falam à boca pequenina mas ninguém faz nada...
Há coisas fantásticas, não há!!!!!
Eu até tenho pena da pikena ... ela nem deve saber o que custa a PUTA DA VIDA ... enfim ...
Vá lá, cada kal faz-se à vida como pode e sabe, não é assim???? Então a tropa não mandou desenrrascar??? A mocinha desenrrascou-se, e pelos vistos, nem se deu mal....
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