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O Sindicato dos Jornalistas (SJ) decidiu apresentar um pré-aviso de greve para 30 de Maio, para "permitir a cada Redacção e a cada jornalista encontrarem o modo de expressar o seu apoio à jornada de luta" convocada para o mesmo dia pela CGTP-In. A decisão, após consulta ao Conselho de Delegados Sindicais, teve o voto favorável do Conselho Geral do SJ, reunido a 21 de Maio, em Lisboa.
Na proposta de resolução apresentada ao Conselho Geral, a Direcção do SJ sublinha o carácter independente da organização sindical dos jornalistas, os inúmeros problemas que afectam a classe e o seu dever de, face à convocação de uma greve geral, "respeitar o direito dos jornalistas de agirem - individual ou colectivamente - de acordo com as suas convicções, bem como de criar condições para que cada um possa fazê-lo sem constrangimentos".
É o seguinte o texto, na íntegra, da Resolução do SJ:
Resolução
Os jornalistas e a Greve Geral de 30 de Maio
1. O Sindicato dos Jornalistas é uma organização independente que luta pela defesa dos direitos e interesses dos seus membros e dos jornalistas em geral, enquanto profissionais de informação, trabalhadores e cidadãos.
2. Organização livremente constituída por homens e mulheres que prezam os valores da liberdade e da pluralidade de opiniões e respeitam as opções e as convicções individuais dos jornalistas, e especialmente entre os seus membros, o SJ representa um espaço de expressão dessa enorme diversidade.
3. O SJ luta contra inúmeros problemas que atingem severamente os jornalistas, designadamente a degradação das condições de trabalho nas empresas (agravamento das várias formas de precariedade, desrespeito sistemático pelos seus direitos, a imposição abusiva da flexibilidade e da dedicação exclusiva, a discriminação salarial e exploração de mão-de-obra barata ou mesmo gratuita, entre outros); os obstáculos e mesmo oposição patronais à negociação colectiva; e a ofensiva do poder político contra direitos e garantias fundamentais (revisão do Estatuto do Jornalista com a anulação dos direitos de autor e a extinção do sistema de saúde dos jornalistas, por exemplo).
4. Com a convocação, pela CGTP-In, de uma greve geral para o próximo dia 30 de Maio, é de esperar que muitos jornalistas pretendam juntar a sua voz ao protesto de outros trabalhadores, transmitindo igualmente o seu descontentamento pelos graves problemas que já sofrem na pele e partilham com muitas outras classes profissionais e a sua apreensão pela anunciada intenção do Governo de flexibilizar ainda mais as relações de trabalho.
5. Por decisão da classe, o SJ é um sindicato independente das centrais sindicais, mas tem o dever de respeitar o direito dos jornalistas de agirem – individual ou colectivamente – de acordo com as suas convicções, bem como de criar condições para que cada um possa fazê-lo sem constrangimentos.
6. Nesta conformidade, a Direcção, com o voto favorável do Conselho Geral, decidiu apresentar um pré-aviso de greve, por um período de 24 horas, para o próximo dia 30 de Maio, de forma a permitir a cada Redacção e a cada jornalista encontrarem o modo de expressar o seu apoio à jornada de luta.
A Falência da Democracia II
Jorge Sampaio dissolveu a Assembleia na governação de Santana por haver boatos de pressão sobre os meios de comunicação social.
Sócrates: Ficou completamente descredibilizado com a questão da sua licenciatura.
Foi acusado de interferir no alinhamento da informação da RTP.
Tem subordinados que são despedidos por dizerem piadas sobre ele.
Onde anda Cavaco?
A história volta a escrever-se desta vez por mão de socrates que com imensas semelhanças a Salazar só não conseguiu igualar o ditador num aspecto: o crescimento económico. Sinceramente ditadores destes não convêm a ninguém.
A Falência da Democracia I
Trabalhava há quase 20 anos na DREN
Professor de Inglês suspenso de funções por ter comentado licenciatura de Sócrates
19.05.2007 - 10h09 Mariana Oliveira, in Publico
«Um professor de Inglês, que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), foi suspenso de funções por ter feito um comentário – que a directora regional, Margarida Moreira, apelida de insulto – à licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates.
A directora regional não precisa as circunstâncias do comentário, dizendo apenas que se tratou de um "insulto feito no interior da DREN, durante o horário de trabalho". Perante aquilo que considera uma situação "extremamente grave e inaceitável", Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar ao professor Fernando Charrua e decretou a sua suspensão. "Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal", disse a directora regional, que evitou pormenores por o processo se encontrar em segredo disciplinar. Numa carta enviada a diversas escolas, Fernando Charrua agradece "a compreensão, simpatia e amizade" dos profissionais com quem lidou ao longo de 19 anos de serviço na DREN (interrompidos apenas por um mandato de deputado do PSD na Assembleia da República).
No texto, conta também o seu afastamento. "Transcreve-se um comentário jocoso feito por mim, dentro de um gabinete a um "colega" e retirado do anedotário nacional do caso Sócrates/Independente, pinta-se, maldosamente de insulto, leva-se à directora regional de Educação do Norte, bloqueia-se devidamente o computador pessoal do serviço e, em fogo vivo, e a seco, surge o resultado: "Suspendo-o preventivamente, instauro-lhe processo disciplinar, participo ao Ministério Público"", escreve.
A directora confirma o despacho, mas insiste no insulto. "Uma coisa é um comentário ou uma anedota outra coisa é um insulto", sustenta Margarida Moreira. Sobre a adequação da suspensão, a directora regional diz que se justificou por "poder haver perturbação do funcionamento do serviço". "Não tomei a decisão de ânimo leve, foi ponderada", sublinha. E garante: "O inquérito será justo, não aceitarei pressões de ninguém. Se o professor estiver inocente e tiver que ser ressarcido, será."
Neste momento, Fernando Charrua já não está suspenso. Depois da interposição de uma providência cautelar para anular a suspensão preventiva e antes da decisão do tribunal, o ministério decidiu pôr fim à sua requisição na DREN. Como o professor, que trabalhava actualmente nos recursos humanos, já não se encontrava na instituição, a suspensão foi interrompida. O professor voltou assim à Escola Secundária Carolina Michäelis, no Porto. O PÚBLICO tentou ontem contactá-lo, sem sucesso.
No entanto, na carta, o professor faz os seus comentários sobre a situação. "Se a moda pega, instigada que está a delação, poderemos ter, a breve trecho, uns milhares de docentes presos políticos e outros tantos de boca calada e de consciência aprisionada, a tentar ensinar aos nossos alunos os valores da democracia, da tolerância, do pluralismo, dos direitos, liberdade e garantias e de outras coisas que, de tão remotas, já nem sabemos o real significado, perante a prática que nos rodeia."»
Nem para aldrabar esta gente se dá ao trabalho
Na sequência de notícias divulgadas, hoje, na Comunicação Social sobre a ocupação de apartamentos da Região pela actual directora regional da Saúde, Teresa Brito, a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais esclarece o seguinte:
«O Despacho conjunto que atribuiu o direito à habitação a esta dirigente, enquanto vogal administrativa do Conselho de Administração do Centro de Saúde de Angra do Heroísmo, data de 10 de Abril de 2005.
Recentemente, foi detectado que o Despacho em causa, por lapso administrativo não tinha sido objecto de publicação no Jornal Oficial da Região, remetendo-se, por isso, o mesmo para publicação, o que ocorreu hoje, dia 8 de Maio.
Assim, não se compreende que se refira que o Despacho é retroactivo, pois está-se, apenas, perante um atraso na sua publicação.»
GACs
será que as aldrabices só se fazem ao Domingo?
Mota Amaral nasceu em 1973
tenho algumas duvidas em relação ao excerto que se segue, difundido pela Câmara Municipal de Ponta Delgada. É que ou MOta Amaral tá muito mal conservado para um jovem de 33 anos ou simplesmente tirou o curso na INdependente 8 anos antes de nascer.Além disso devia ser o militante mais novo da FLA.
"Na sequência de aprovação em reunião camarária de 6 de Novembro de 2006, a Câmara Municipal de Ponta Delgada vai descerrar, a 14 de Maio próximo, às 12h00, a placa toponímica “Avenida Dr. João Bosco Mota Amaral”, no prolongamento da Avenida Infante D. Henrique.
Nascido em Ponta Delgada, a 15 de Abril de 1973, João Bosco Mota Amaral estudou no Liceu Antero de Quental, recebendo o Prémio Nacional correspondente à mais alta classificação de todo o País.
Licenciou-se, em 1965, na Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa e concluiu, na mesma escola, em 1966, com distinção, o Curso Complementar de Ciências Políticas Administrativas."